Claro, você sabe sobre o Louvre e os impressionistas no Musee d’Orsay, mas você está familiarizado com o Marmatton? Ou o Museu Cluny de Paris na margem esquerda? Além dos famosos museus, a cidade das luzes oferece dezenas de fascinante e menos lotados pequenos museus. Se esta sua segunda (ou terceira ou quarta) viagem a Paris, ou se você quiser apenas tentar algo um pouco diferente, considere visitar um destes excitantes menos conhecidos museus de Paris.
Marmatton
Localizado a oeste do centro de Paris, no elegante e afluente 16º arrondissement, encontra-se o Museu Marmatton, uma pequena jóia de um museu, repleta das obras do pintor impressionista Claude Monet e dos seus talentosos amigos. Nomeado para homenagear o dono da espaçosa casa do século XIX que abriga o museu, a coleção de Marmatton é centrada em um grupo de 65 pinturas de Monet que lhe foi dado pelo filho do pintor em 1965. Este grupo principal inclui “Impression Sunrise”, pintura que deu um nome a todo o movimento de arte, bem como uma série de Monet da Catedral de Rouen estudos.
O destaque da coleção, entretanto, é o grande número de pinturas do jardim de Monet em Giverny, feito no final da vida de Monet. Estas telas maciças são exibidas em uma galeria redonda, onde envolvem virtualmente o visor. O Marmatton também contém um número de pinturas da coleção de arte pessoal de Monet, incluindo obras de Pissarro, Renoir e Sisley. A caminhada através do parque da parada de metrô Muette para o museu é como se voltássemos para o século 19 e ajuda a definir a cena para uma visita ao museu.
Le Carnavalet
O Museu Carnavalet de Paris, dedicado à história de Paris, está alojado numa mansão parisiense única do século XVI. A casa de luxo, com um típico pátio central francês, foi uma vez a casa de Madame de Sevigny, notável por suas cartas detalhadas para sua filha (mais de 1500 deles) que contam sobre a vida parisiense no final do século XVII. O museu está localizado no moderno bairro de Marais, a poucos passos da Place des Vosges.
Raramente cheia, o Musee Carnavalet é uma mistura intrigante de velho e novo. Quartos inteiros foram recriados dentro do museu, como um século XVIII Louis XIV-estilo salão, completo com painéis de folha de ouro, e o Art Deco do início do século 20 no salão de baile do Hotel de Wendel. Outros dos 140 quartos são dedicados a artefatos pré-históricos da tribo Parisii que habitou a Ile de la Cité, lembranças da Revolução, mapas antigos e pinturas importantes, bem como os móveis da sala onde Marcel Proust escreveu seu Longa “A Recherche du Temps Perdu.” Há também um teto espetacular pintado pelo muralista francês Le Brun. Os jardins, também, são espetaculares, e são um oásis agradável no meio da cidade movimentada.
Museu da Moda de Paris
O vestido de noiva Dior da Brigitte Bardot, um terno clássico de lã Chanel dos anos 30 e um manto usado pela lenda do palco, Sarah Bernhardt: Estes são apenas alguns dos tesouros que podem ser encontrados no Musee du Mode et du Costume de Paris. Localizado em uma casa de estilo renascentista do século XIX, esta coleção de três andares do museu inclui mais de 100.000 trajes, que datam do século XVIII até o presente. Essas mulheres de moda como a Princesa Grace de Mônaco, a Duquesa de Windsor, e Baronne Helene de Rothschild têm contribuído para o museu como designers renomados, incluindo Balmain, Givenchy e Balenciaga.
Porque a roupa é tão delicada, e porque a coleção é tão vasta, os monitores são girados várias vezes por ano, geralmente dispostos para se concentrar em um período de tempo ou trabalho de um designer. Isso significa que você tem certeza de que vai ver algo novo, mesmo se você já visitou aqui antes. (Pegue o metrô para as estações Iena ou Alma.)
O Museu de Cluny
Situado entre as atrações do século 19 e 20 da margem esquerda são as ruínas dos antigos banhos galo-romanos da cidade romana de Lutece. Esses artefatos fazem parte da estrutura que compõe o Museu de Cluny, oficialmente o Museu Nacional da Idade Média.
Este local pacífico abriga as tapeçarias elegantes do século XV, “Lady with a Unicorn”, maravilhosamente expostas num espaço de galeria redonda. O Cluny também ostenta a “Galeria dos Reis”, uma coleção de 21 das 28 cabeças de pedra originais dos Reis de Judá, esculpidas no século XIII e encontradas durante as escavações em 1977 perto da Place de l’Opera. Juntamente com manuscritos, artefatos de ouro e outras esculturas de pedra, eles formam a melhor coleção do mundo de arte medieval.
As leituras periódicas da poesia e os concertos medievais prendidos no museu são um deleite especial. (Pegue o metrô para Cluny, St-Michel, ou Odeon.)
