A Place de la Concorde é a maior praça de Paris, com uma longa história escondida por trás de suas belas esculturas, fontes e obelisco. Esta praça foi construída em homenagem a Luís XV, onde uma estátua do rei a cavalo foi erguida no centro, servindo como elemento de junção e decoração. Esta estátua designava os dois eixos principais, Norte e Sul, com a perspectiva da Rue Royal e uma ponte que havia sido planejada, Leste e Oeste, com a perspectiva dos ‘Jardins das Tulherias’ e dos Campos Elísios.
Esse foi um feito arquitetônico para o período em que foi construído e foi considerado uma grande obra de arte. Infelizmente, a estátua foi destruída durante a Revolução Francesa e, em seu lugar, foi montada uma guilhotina terrível, usada para decapitar mais de 2.800 cabeças dos membros do “regime antigo”, entre as quais Maria Antonieta, Danton e Robespierre. No final da Revolução Francesa, a praça finalmente recuperou o crédito por sua beleza e foi re-batizada “Place de la Concorde”, (da paz), o obelisco foi erguido mais tarde no local da estátua perdida. Em 1937, a praça foi classificada como monumento histórico.
A Place de la Concorde está situada no 8º arrondissement ao longo do Sena e separa os Jardins das Tulherias desde o início dos Campos Elísios. O gigantesco obelisco em granito rosa que se eleva no meio tem 3300 anos e foi dado de presente à República Francesa em 1831, pelo vice-rei do Egito, que o tirou do Templo de Thèbes em Luxor.
Ao redor da praça estão oito estátuas representando oito cidades francesas diferentes: Brest, Rouen, Lille, Estrasburgo, Lyon, Bordéus, Nantes e Marselha. No extremo norte e sul da praça ficam as ‘Fontaine des Fleuves’ (Fonte dos Rios) e ‘Fontaine des Mers’ (Fonte dos Mares). Gigantes banhos ornamentados de pedra Saint-Nom polida com efeito de mármore formam as fontes. As figuras e ornamentos foram feitos em moldes de metal e pintados usando um método específico para imitar o bronze, com tons de verde, marrom escuro e dourado.
No perímetro norte da praça, dois imponentes edifícios gêmeos construídos pela arquiteto Ange-Jacque Gabriel. Um é o ‘Hôtel de la Marine’ e o outro é o elegante ‘Hôtel de Crillon’, um dos grandes hotéis de Paris, uma vez mansão do conde de Crillon.
30 de maio de 1770 na praça, durante as festas de casamento do Delfim, herdeiro do trono do rei da França e da duquesa Maria Antonieta da Áustria. Quando os fogos de artifício foram acionados para animar a celebração, um incêndio explodiu, matando 133 pessoas durante o pânico que se seguiu à explosão. Esse mau presságio deveria ser o precursor de um casamento infeliz.